Informações sobre o Cinema Olympia
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terça-feira, 24 de abril de 2012
"O ARTISTA" NA PROGRAMAÇÃO DO CENTENÁRIO DO CINE OLYMPIA
"O ARTISTA"
Direção: Michel Hazanavicius Elenco: Jean Dujardin, Bérénice Bejo, John Goodman, James Cromwell, Penelope Ann Miller, Missi Pyle, Beth Grant, Ed Lauter, Joel Murray, Bitsie Tulloch.
Sinopse : O filme se passa na Hollywood de 1927 e conta a história do astro de cinema George Valentin, que, enquanto se preocupa com o futuro de sua carreira com a chegada do cinema falado, se apaixona por Peppy Miller, uma jovem dançarina que busca o sucesso. Vencedor de 5 "Oscar" incluindo melhor filme.
PROGRAMAÇÃO EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO CINE OLYMPIA
"O ARTISTA"
Complemento : exibição do curta documentário OLYMPIA de Risoleta Miranda
De 25/04 à 06/05/2012 (exceto segunda-feira)
Horário : 18:30h Entrada Franca
* A Equipe do Cine Olympia agradece à todos os parceiros que ajudaram na realização do seminário de cinema e também nas comemorações do centenário.
OLIMPIA NOTA 100
Creio que a minha primeira visita ao Olímpia foi para ver “O Mágico de Oz”. Antes tinha ido ao Iracema ver “Branca de Neve e os 7 Anões”(onde preferi espiar da sala de espera levantando a cortina pois tive medo da fantasmagoria Disney na escuridão) e ao Moderno ver um filme de guerra onde aviões de combate pareciam aves desgarradas (seria o célebre “Anjos do Inferno”de Howard Hughes ?).
Por morar na S.Jeronimo (hoje José Malcher), entre Dr. Moraes e Benjamin, ir ao Olímpia era andar menos. O único cinema que atingia a pé. Via de regra comprava bala (ou bombom) de menta (chamado Pipper) e sentava na 4ª.fila, lado direito de quem entra, perto do corredor lateral. Não perdia as matinais de domingo. E nos chamados dias úteis ia à sessão das 15 horas, exceto aos sábados, quando preferia a Vesperal Passatempo de 17 h. Procurava evitar as vesperais de domingo, e era estranho pois a sessão ganhava apoio dos estudantes e era onde se namorava além do permitido pela censura castradora.
Rir do Gordo e o Magro, de Carlitos (especialmente de “Tempos Modernos”), de Harold Lloyd, de algumas “screw Ball” era comum. Chorar talvez fosse mais difícil. Mas chorei, embora não lembre de lágrimas derramadas quando garoto. Parece que desentupi o canal lacrimal com a maturidade, achando triste o fim de Gelsomina em “La Strada”, de Cabiria na mesma onda, da surda-muda Belinda, sei mais de quantas personagens que sofriam na tela(a maioria mulher).
Certo: “A Felicidade Não se Compra” não estreou na casa centenária do Largo da Polvora. Foi no Moderno (Largo de Nazaré). Mas “2001” foi no Olimpia. A ficção cientifica que elegi desde bem pequeno como gênero favorito, atracou ali muitas vezes: “Destino à Lua”, “A Conquista do Espaço”, “O Monstro Magnético”,”O Homem do Planeta X”, “Planeta Vermelho”, até chegar a “Planeta dos Macacos” e coisas coloridas e esticadas(scope).
Hoje, 24 de abril de 2012, o Olímpia(que eu teimo em escrever com “i”, como escrevia ao longo dos anos), comemora o seu centenário. Escrevem “o primeiro centenário”. Benditos profetas. Oxalá eu ainda veja mais anos acima desses cem. E tenha a graça de encontrar mais filmes inéditos, projetados em película. Sim, pois a projeção digital no caso só em data show.
Parabéns Olimpia. Tomo fôlego e sopro suas cem velas.(Pedro Veriano)
E OS 100 ANOS CHEGARAM : OLYMPIA
Em meio a falas e discussões durante a semana, chega hoje o grande dia do Cinema Olympia: 100 anos de pé em meio à intensa circulação de pessoas de novas e velhas gerações. As plumas e paetês do início do século, usadas por frequentadores/as da casa para saudar uma tecnologia mais sofisticada chegada a Belém pelas mãos de empresários interessados em aumentar seus lucros no finzinho da “bella-epoque”, se transformaram em intensos debates, agora para saudar o feito e o significado de uma casa de cultura, testemunha de tantos fatos sociais, políticos e pessoais, permanecendo no mesmo local e ainda mais comprometida com a tradição da cidade.
Se as questões levantadas ao longo de tantas entrevistas, de exposições públicas em seminário sobre esta sala tenderam a centrar-se nos fatos pesquisados sobre os modos de vida e a circulação de espectadores do início do século na cidade de Belém quando o Olympia foi criado, mesclaram-se interesses em outros assuntos originados nesses cem anos em que a tecnologia da arte cinematográfica subverteu e aprofundou o modo de reprodução das imagens saidas do cinematógrafo de Louis e Auguste Lumière. Não faltaram, também, perguntas sobre a resistência ao seu fechamento depois de tantas décadas que evidenciaram tensões pela decadência de objetos e equipamentos demonstrativos da falta de conservação da casa. E o que a pesquisa e a memória histórica têm evidenciado reflete a persistência da população da cidade em reaver o esplendor do cinema nos moldes de cada época.
Se os estudantes paraenses da década de 1940 pleitearam a meia-entrada como beneficio de sua condição e conseguiram a sensibilidade do então proprietário do cinema, haja vista que esse privilégio já vinha sendo distribuido para a categoria em outras cidades brasileiras, os da década de 1950 também fizeram seu protesto, então pela melhoria das instalações precárias argumentando que outras casas do tipo, em outras capitais, já apresentavam poltronas estofadas e ar refrigerado. Com 600 lugares e, geralmente, casa cheia quando os programas eram filmes do gênero chanchada (brasileira), tornava-se improducente curtir a sessão sem boa qualidade do ambiente.
As sessões extras do tipo “Vesperal Passatempo” (17 h aos sábados) e “Última Chance” (com a exibição de filmes já exibidos e tendo percorrido os cinemas dos bairros) também às 17h, criados pelo gerente desse cinema, Adalberto Augusto Affonso, com a finalidade de chamar a atenção do público que áquela altura tinha outros espaços para escolher suas preferências, o cinema Olympia mantinha-se fiel a uma programação de qualidade demonstrando que jamais perdera o “aplonb” para espectadores das citadas“plumas e paetês”, agora o frequentando numa indumentária mais simples, onde o império das calças jeans e os chinelões passaram a conviver democraticamente.
A almejada reforma da sala de proejeção só foi alcançada quando inaugurou o Cine Palácio, edificado por empresários locais. Precisamente em 1960 o Olympia passou a ter as suas poltronas estofadas e ar condicionado. E suas estréias, que figuravam na base de 3 filmes por semana converteram-se em apenas uma como, na maioria das cidades do país.
As novas técnicas como o cinemascope, o som estereofônico, e os gêneros de filmes foram se adaptando (e gerando) novas faces culturais. As sessões “cinema de arte” são exemplo ilustrativo de mudanças. De público e de comportamentos. Os mais intelectualizados e letrados nas artes circulavam nesse espaço nas manhãs de sábado, com as mulheres jovens tratando de estimular seu visual com as idéias de uma moda “subversiva” de Mary Quant – em que a minissaia figurava como vetor de imposição de costumes e as cores chamadas psicodélicas contribuiam para isso –justapunham-se ao comportamento dessa geração “que amava os Beatles e os Rolling Stones” e gerenciava outros tipos de saberes mais entrosados com os costumes da contemporaneidade. Estes queriam entender o cinema, a técnica da linguagem, o modo de conviver com as mudanças da geração Woodstok.
Mas os empresários começaram a sentir os efeitos de concorrências das novas mídias como a TV, o video (VHS e depois DVD), com a pirataria do gênero e, principalmente, a falta de segurança nos cinemas de rua. Migrou-se para os shoppings. E o Olympia, como outros espaços do tipo, foi relegado por seu proprietário. Veio o clamor público e a intervenção da PMB. Hoje é Espaço Municipal Olympia. E resiste. E ganha a homenagem que merece por sualongevidade.
Parabéns cinema Olympia. Por tudo o que nos brindou nestes 100 anos. Você merece! (Luzia Álvares)
CINEMA OLYMPIA 100 ANOS - UMA DATA HISTÓRICA
CINEMA OLYMPIA 100 ANOS – UMA DATA HISTÓRICA
É com muito orgulho e com uma emoção especial que sou testemunha da chegada do centenário do Cinema Olympia no próximo dia 24 de abril de 2012. Numa época onde os cinemas de rua estão cada vez menos presentes nas novas gerações, perdendo assim uma magia e um estilo diferenciado com relação aos chamados cinemas de shopping, saber que um cinema que marcou inúmeras gerações sobreviveu e chega ao seu centenário, realmente é empolgante. Mais do que um cinema, o Olympia é um patrimônio histórico e cultural do estado do Pará, da cidade de Belém. Sua história, de certa forma, está na história de tantos espectadores que nesta sala de exibição tiveram seus sonhos, suas surpresas, suas emoções e suas descobertas através de tantos filmes que ali foram exibidos. Como uma referência emocional obrigatória para quem realmente é cinemaníaco, o Olympia viveu vários momentos de sucesso e também de perdas, especialmente quando houve uma grave crise no mercado exibidor nos anos 90. Mas mesmo assim, renasceu. E quando parecia tudo perdido, no momento que o proprietário do cinema anunciou seu fechamento em 2006, mais uma vez o Olympia renasceu partindo da manifestação popular que não aceitou o fechamento da sala e chegando na feliz decisão da prefeitura local em locar o espaço e manter viva sua atividade : cinema. Dessa forma, o sonho continua. Novos espectadores poderão ver filmes neste cinema e criar suas memórias, assim como eu. Tenho vários momentos para lembrar no Olympia vendo filmes inesquecíveis como “Laranja Mecânica” de Stanley Kubrick, os desenhos animados dos estúdios Disney, “Psicose” de Alfred Hitchcock (lembro de meu pai explicando porque no letreiro do cinema estava “PSICOSE” DE HITHCOCK com ele dizendo que “somente os grandes diretores tem seus nomes nos letreiros dos cinemas ao lado do nome do filme”), entre outros momentos que guardarei para sempre no meu coração e mente, especialmente aqueles que envolvem as idas ao cinemas com meu pai, mãe e irmãos. Como programador do cinema desde 2006, fico feliz em ver que o cinema Olympia hoje é um espaço com um foco cultural importante que procura ter uma programação mais selecionada, dando chance ao público de ver trabalhos que dificilmente seriam exibidos nos cinemas formando assim uma platéia que veja no cinema muito mais do que diversão mais também arte e cultura. Para isso, o apoio da Prefeitura e dos parceiros como embaixadas, consulados, distribuidoras, associação de críticos (ACCPA) e especialmente a colaboração dos críticos Pedro Veriano e Luzia Álvares foram de extrema importância. Uma nova história começou a ser escrita com o público freqüentando o cinema com entrada gratuita, e sempre se impressionando com sua arquitetura clássica, de tela grande, entrada pela frente da tela e detalhes de construção de um tempo que passou mais que deixou sua marca.O velho Olympia de nossas memórias ainda pulsa dentro da sala de exibição e o novo Olympia também na medida que o público se renova e prestigia sua programação e mais do que isso, sua importância. Ao chegar nesta data histórica, o Olympia merece ser aclamado pela referência que representa na memória de cada um de seus freqüentadores de ontem, de hoje e do futuro. Parabéns, Cine Olympia. A magia o do cinema continua. O sonho continua. (Marco Antonio Moreira)
É com muito orgulho e com uma emoção especial que sou testemunha da chegada do centenário do Cinema Olympia no próximo dia 24 de abril de 2012. Numa época onde os cinemas de rua estão cada vez menos presentes nas novas gerações, perdendo assim uma magia e um estilo diferenciado com relação aos chamados cinemas de shopping, saber que um cinema que marcou inúmeras gerações sobreviveu e chega ao seu centenário, realmente é empolgante. Mais do que um cinema, o Olympia é um patrimônio histórico e cultural do estado do Pará, da cidade de Belém. Sua história, de certa forma, está na história de tantos espectadores que nesta sala de exibição tiveram seus sonhos, suas surpresas, suas emoções e suas descobertas através de tantos filmes que ali foram exibidos. Como uma referência emocional obrigatória para quem realmente é cinemaníaco, o Olympia viveu vários momentos de sucesso e também de perdas, especialmente quando houve uma grave crise no mercado exibidor nos anos 90. Mas mesmo assim, renasceu. E quando parecia tudo perdido, no momento que o proprietário do cinema anunciou seu fechamento em 2006, mais uma vez o Olympia renasceu partindo da manifestação popular que não aceitou o fechamento da sala e chegando na feliz decisão da prefeitura local em locar o espaço e manter viva sua atividade : cinema. Dessa forma, o sonho continua. Novos espectadores poderão ver filmes neste cinema e criar suas memórias, assim como eu. Tenho vários momentos para lembrar no Olympia vendo filmes inesquecíveis como “Laranja Mecânica” de Stanley Kubrick, os desenhos animados dos estúdios Disney, “Psicose” de Alfred Hitchcock (lembro de meu pai explicando porque no letreiro do cinema estava “PSICOSE” DE HITHCOCK com ele dizendo que “somente os grandes diretores tem seus nomes nos letreiros dos cinemas ao lado do nome do filme”), entre outros momentos que guardarei para sempre no meu coração e mente, especialmente aqueles que envolvem as idas ao cinemas com meu pai, mãe e irmãos. Como programador do cinema desde 2006, fico feliz em ver que o cinema Olympia hoje é um espaço com um foco cultural importante que procura ter uma programação mais selecionada, dando chance ao público de ver trabalhos que dificilmente seriam exibidos nos cinemas formando assim uma platéia que veja no cinema muito mais do que diversão mais também arte e cultura. Para isso, o apoio da Prefeitura e dos parceiros como embaixadas, consulados, distribuidoras, associação de críticos (ACCPA) e especialmente a colaboração dos críticos Pedro Veriano e Luzia Álvares foram de extrema importância. Uma nova história começou a ser escrita com o público freqüentando o cinema com entrada gratuita, e sempre se impressionando com sua arquitetura clássica, de tela grande, entrada pela frente da tela e detalhes de construção de um tempo que passou mais que deixou sua marca.O velho Olympia de nossas memórias ainda pulsa dentro da sala de exibição e o novo Olympia também na medida que o público se renova e prestigia sua programação e mais do que isso, sua importância. Ao chegar nesta data histórica, o Olympia merece ser aclamado pela referência que representa na memória de cada um de seus freqüentadores de ontem, de hoje e do futuro. Parabéns, Cine Olympia. A magia o do cinema continua. O sonho continua. (Marco Antonio Moreira)
quinta-feira, 19 de abril de 2012
CINE OLYMPIA - 100 ANOS
Texto do jornal "A Província do Pará" publicado no dia seguinte da inauguração do Cine Olympia(dia 25 de abril de 1912):
"Com a assistência de numerosas famílias da nossa melhor sociedade, auctoridades e representantes da imprensa, realizou-se hontem, ás 7 1/2 da noite, com o início de sua primeira sessão, a inauguração do esplendido e brilhante Cinema Olympia, admiravelmente installado, em soberbo edifício, á praça República. Depois da sessão inaugural, outras se effectuaram com grande enchente de público. Hoje, no Olympia, será exhibido este programma:
"Com a assistência de numerosas famílias da nossa melhor sociedade, auctoridades e representantes da imprensa, realizou-se hontem, ás 7 1/2 da noite, com o início de sua primeira sessão, a inauguração do esplendido e brilhante Cinema Olympia, admiravelmente installado, em soberbo edifício, á praça República. Depois da sessão inaugural, outras se effectuaram com grande enchente de público. Hoje, no Olympia, será exhibido este programma:
1- Zé Caipôra não gosta d’égua, cômica;
2- Excursão nos (palavra não identificada) do norte da frança, natural;
3- Matérias de que se fazem os heróis, alta comedia;
4- A Hesposta das Rosas, importante drama da casa Vitography
5- O Chico e a Chica, engraçada fita cômica da Casa Gaumont, de Paris.
No salão de espera, o afinado quartetto executará, como já hontem fez, caprichoso programma de concerto. Serão hoje executadas as seguintes formosas composições: “Momento Musical”, Schubert; “Minha Filha Dorme”, Valsa C Ferreira; “Lisonjeira” Cheminade; “Memettos” Boscherini; “Olympia-Cinema”, Valsa C Ferreira; “Gavotta”, Solli. Dirige a orchestra o exímio pianista e applaudido compositor paraense, professor Clemente Ferreira junior. Mereceu hontem calorosos elogios pela sua excelência, no gênero, o piano utilizado no Olympia o que fôra fornecido pela Casa Abrahão Mathias, á rua Treze de Maio, 13.
É de esperar que o Olympia, montado a capricho e dispondo de todos os requisitos necessários para um salão amplo e confortável, seja d’agora em deante o ponto de Rendez-Vous da Família Paraense".
quarta-feira, 18 de abril de 2012
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DO DIA 24/04/12 - DIA DO ANIVERSÁRIO DE 100 ANOS DO CINEMA OLYMPIA
Programação do dia 24/04 - Dia do Centenário do Cinema Olympia
18h - Execução de temas musicais em homenagem ao Olympia incluindo um tema composto em 1912 na época da inauguração do cinema, uma composição do maestro Altino Pimenta dos anos 50 e o tema musical especial do Centenário. Os temas serão interpretados pelo uma quarteto de cordas da UEPA comandado por Urabatan Castro, pelo músico Salomão Habbib (que também vai executar uma suite musical de sua autoria em homenagem ao cinema)e por Robenare Marques(autor do tema musical do centenário).
19:00h - Cerimonial de Comemoração do aniversário com a presença do Prefeito, autoridades e homenageados.
20:00h - Exibição das vinhetas comemorativas ao centenário que contam a história do cinema Olympia.
20:15h - Exibição do curta paraense inédito "ERVAS E SABERES DA FLORESTA" de Zienhe Castro.
20:30h - Lançamento do livro "100 Anos da História Social de Belém (1912-2012)" sobre o Cine Olympia de autoria de Pedro Veriano e Luzia Álvares.
21:00h - Show de homenagem ao centenário do Olympia com a cantora lírica Carmem Monarch no Teatro da Paz.
Obs.:Entrada mediante a apresentação de convite
*Programação sujeita a alterações nos horários
18h - Execução de temas musicais em homenagem ao Olympia incluindo um tema composto em 1912 na época da inauguração do cinema, uma composição do maestro Altino Pimenta dos anos 50 e o tema musical especial do Centenário. Os temas serão interpretados pelo uma quarteto de cordas da UEPA comandado por Urabatan Castro, pelo músico Salomão Habbib (que também vai executar uma suite musical de sua autoria em homenagem ao cinema)e por Robenare Marques(autor do tema musical do centenário).
19:00h - Cerimonial de Comemoração do aniversário com a presença do Prefeito, autoridades e homenageados.
20:00h - Exibição das vinhetas comemorativas ao centenário que contam a história do cinema Olympia.
20:15h - Exibição do curta paraense inédito "ERVAS E SABERES DA FLORESTA" de Zienhe Castro.
20:30h - Lançamento do livro "100 Anos da História Social de Belém (1912-2012)" sobre o Cine Olympia de autoria de Pedro Veriano e Luzia Álvares.
21:00h - Show de homenagem ao centenário do Olympia com a cantora lírica Carmem Monarch no Teatro da Paz.
Obs.:Entrada mediante a apresentação de convite
*Programação sujeita a alterações nos horários
"MATINTA" E RIBEIRINHOS DO ASFALTO" NO ENCERRAMENTO DO SEMINÁRIO DE CINEMA
Domingo, dia 22/03, às 18:30h, encerrando Seminario de Cinema, serão exibidos os filmes "Matinta" de Fernando Segtowick e "Ribeirinhos do Asfalto" de Jorane Castro. Estes filmes tiveram apoio na produção do Banco da Amazônia, que também é parceiro na realização do seminário de cinema.
CINE OLYMPIA
"MATINTA"
"RIBEIRINHOS DO ASFALTO"
Domingo dia 22/04
Horário : 18:30 h
Entrada Franca
CINE OLYMPIA
"MATINTA"
"RIBEIRINHOS DO ASFALTO"
Domingo dia 22/04
Horário : 18:30 h
Entrada Franca
segunda-feira, 16 de abril de 2012
MOSTRA CULTURA NA PROGRAMAÇÃO DO CENTENÁRIO DO CINE OLYMPIA
MOSTRA DA TV CULTURA NAS COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DO CINE OLYMPIA
Procurando valorizar a produção audiovisual local, de 17 à 21/04 será exibida no cine Olympia uma mostra de filmes produzidos pela TV Cultura com documentários e um filme de ficção. A mostra da Tv Cultura integra as ações do aniversário dos 100 anos do Cine Olympia que será comemorado especialmente dia 24/04. A entrada é franca e as sessões acontecerão às 18:30h, de terça à sábado.
Mostra TV Cultura
De 17 a 21/04/12
Cine Olympia
Sessões às 18:30 h
Entrada Franca
Dia 17/4: “Miguel Miguel” (80 min, 2010) : Versão em longa-metragem da adaptação da Novela de Haroldo Maranhão. Ficção. Dir. Roger Elarrat
Dia 18/4: “Pau & Corda” (52 min, 2012): Histórias e estilos diversos de Carimbó em várias localidades do Pará. Documentário. Dir. Robson Fonseca.
Dia 19/4: “Mora na Filosofia” (52 min, 2011): Vida e obra do filósofo Benedito Nunes. Documentário. Dir. Junior Braga.
Dia 20/4: “Saudade da minha Terra” (52 min, 2009):A história de duas bandas centenárias do município de Vigia. Dir. Nélio Palheta e Aladim Junior.
Dia 21/4: “Camisa de 11 Varas” (52 min, 2009): A fuga de 16 homens de trabalho escravo em São João da Ponta, em 1974 . Documentário. Dir. Walério Duarte.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
SEMINÁRIO - 100 ANOS DE CINEMA OLYMPIA

24 DE ABRIL DE 2012 - 100 ANOS DO CINEMA OLYMPIA
Dentro das comemorações do aniversário de 100 anos do cinema Olympia, que acontecerá no dia 24/04, será realizado de 20 à 22 de abril o o seminário “O Primeiro Século do Cinema Olympia: Histórias, Desafios e Perspectivas”. O seminário é uma parceria da Associação dos Criticos de Cinema do Pará (ACCPA), Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências das Arte e Curso de Bacharelado em Cinema e Audiovisual com realização no cinema Olympia através da Prefeitura de Belém/FUMBEL. Confira a programação completa a seguir. As inscrições para o seminário estão abertas no endereço www.cinemaufpa.blogspot.com.br
Programação:
- 20 de Abril 2012 (Sexta-feira)
Local: Espaço Cultura Cinema Olympia
8h – Credenciamento
8h30 – Abertura – Pronunciamentos Oficiais: UFPA, PMB, ACCPA
9h – Palestra de Abertura “A História do Cinema Olympia – entre o passado e o futuro”
Conferencista: Pedro Veriano - Médico, jornalista, critico de cinema (ACCPA) e pesquisador de cinema com três livros publicados sobre o assunto ("A Critica de Cinema em Belém", "Cinema no Tucupi" e "Fazendo Fitas"). Colunista de cinema em "A Província do Pará" de 1963 a 2001. Responsável pela coluna de cinema de "A Voz de Nazaré".
10h30 – Intervalo
11h – Palestra “As Musas do Cinema Olympia”
Conferencista: Luzia Miranda Álvares – Professora da UFPA, doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (2004). É crítica de cinema (ACCPA) desde 1972 e articulista de temas sobre política das Organizações Rômulo Maiorana. Faz parte da diretoria da Associação Brasileira de Ciência Política-ABCP.
12:30h – Intervalo para Almoço
14:30h – Mesa Redonda “O Futuro que Queremos para o Cinema Olympia”
Debatedores:
Ana Cláudia Melo – Mestre e Especialista em Cinema (Unisinos-RS), professora e coordenadora do Curso de Bacharelado em Cinema Audiovisual,
Filomena Mata – Arquiteta e Coordenadora do Programa Monumenta em Belém
Afonso Galindo – Documentarista e Coordenador do Núcleo de Produção Digital do Instituto de Artes do Pará
Abel Loureiro – Vereador de Belém e autor do Projeto de Lei que torna o Cinema Olympia Patrimônio de Belém.
Mediadora: Ana L. Lobato – Professora Doutorado do Curso de Cinema e Audiovisual da UFPA.
16h - Intervalo
16h30 – Mesa Redonda “A Exibição e Distribuição na Indústria Cinematográfica Brasileira: eis a questão”
Debatedores:
Alessandra Meleiro – Professora da UFF. Pós-doutora pela University of London (Media and Film Studies).
Augusto Pacheco – Programação Cine Estação
Patricia Lio – Programação Cine Líbero Luxardo
Mediador: Marco Antônio Moreira – Crítico de Cinema (ACCPA)
Encerramento: 18h
- 21 de Abril ( Sábado)
10:30h – Mesa Redonda “A Crítica no Cinema Brasileiro”
Debatedores:
Luiz Zanin - Jornalista, críticos de Cinema do Jornal O Estado de São Paulo.
Maria do Rosário Caetano – Jornalista.
Marco Antonio Moreira - Crítico de Cinema (ACCPA). Escreve sobre cinema desde 1978. Formado em Administração de Empresas com pós-graduação em Marketing.
Luizam Pinheiro - Professor/UFPa
Mediador: Arnaldo Prado Jr. Crítico de Cinema (ACCPA).
12h30 - Intervalo para Almoço
14:30h – Conferência “Os Cinemas de uma época”
Conferencista Pere Petit - Professor da Faculdade de História da UFPA, doutor em História Econômica pela USP, mestre pela Universidad Central de Venezuela, formado em História Contemporânea pela Universitat de Barcelona.
16h – Intervalo
16:30h – Mesa Redonda “Viver de Cinema e Viver por Cinema”
Debatedores: Adriano Barroso (Ator/Realizador)
Jorane Castro (Professora da UFPA e Cineasta)
Fernando Segtowick (Jornalista e Cineasta)
Mediadora: Adelaide Oliveira (Jornalista/ Presidente da Funtelpa)
18h – Encerramento
- 22 de Abril (Domingo)
10h30– Mesa Redonda “A Música e o Cinema”
Debatedores:
Salomão Habbib - professor do Curso de Música e compositor
Urubatan Castro - professor de Música da UEPA
Robenáre Marques – professor de Música e autor da composição que marca o Centenário do Cinema Olympia.
Mediador: Arnaldo Prado Jr. Crítico de Cinema (ACCPA).
12h30 - Intervalo para Almoço
14:30h – Conferência “Os Cinemas de uma época”
Conferencista Pere Petit - Professor da Faculdade de História da UFPA, doutor em História Econômica pela USP, mestre pela Universidad Central de Venezuela, formado em História Contemporânea pela Universitat de Barcelona.
16h – Intervalo
16:30h – Mesa Redonda “Viver de Cinema e Viver por Cinema”
Debatedores: Adriano Barroso (Ator/Realizador)
Jorane Castro (Professora da UFPA e Cineasta)
Fernando Segtowick (Jornalista e Cineasta)
Mediadora: Adelaide Oliveira (Jornalista/ Presidente da Funtelpa)
18h – Encerramento
- 22 de Abril (Domingo)
10h30– Mesa Redonda “A Música e o Cinema”
Debatedores:
Salomão Habbib - professor do Curso de Música e compositor
Urubatan Castro - professor de Música da UEPA
Robenáre Marques – professor de Música e autor da composição que marca o Centenário do Cinema Olympia.
Leonardo Coelho de Souza - Professor/UFPa
Mediador: Ricardo Harada – professor do Curso de Cinema da UFPA
12h30 – Almoço
14:30h – Palestra “Do Cinema do Século XX ao Cinema Digital”
Palestrante:Arnaldo Prado Jr. Crítico de Cinema (ACCPA). Professor co-orientador de TCC sobre cinema Engenheiro Civil formado pela UFPA. Professor da Faculdade de Computação da UFPA(Aposentado).
Mediador : Marco Antonio Moreira - Crítico de Cinema (ACCPA). Escreve sobre cinema desde 1978. Formado em Administração de Empresas com pós-graduação em Marketing.
16h – Intervalo
16:30h – Palestra “Cinema Olympia : Registro de uma História Cultural”
- Palestrantes : Pedro Veriano /Luzia Álvares
18h – Encerramento
* Programação sujeita a alterações.
Mediador: Ricardo Harada – professor do Curso de Cinema da UFPA
12h30 – Almoço
14:30h – Palestra “Do Cinema do Século XX ao Cinema Digital”
Palestrante:Arnaldo Prado Jr. Crítico de Cinema (ACCPA). Professor co-orientador de TCC sobre cinema Engenheiro Civil formado pela UFPA. Professor da Faculdade de Computação da UFPA(Aposentado).
Mediador : Marco Antonio Moreira - Crítico de Cinema (ACCPA). Escreve sobre cinema desde 1978. Formado em Administração de Empresas com pós-graduação em Marketing.
16h – Intervalo
16:30h – Palestra “Cinema Olympia : Registro de uma História Cultural”
- Palestrantes : Pedro Veriano /Luzia Álvares
18h – Encerramento
* Programação sujeita a alterações.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DA SEMANA SANTA
Direção : Pier Paolo Pasolini
Ano de produção : 1964
Sinopse : O filme segue de maneira fiel os textos de Mateus sobre todas as etapas da vida de Cristo, de seu nascimento à ressurreição. O Cristo pasoliniano, no entanto, é revolucionário, mais humano que divino, com muitos traços de doçura e que reage com raiva à hipocrisia e à falsidade dos homens.
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DA SEMANA SANTA
"O EVANGELHO SEGUNDO SÃO MATHEUS"
CINE OLYMPIA
DIA 05/04/12
HORÁRIOS : 16:00 E 18:30h
Entrada Franca
LIVRE
FESTIVAL CENTENÁRIO - DE 03 À 15/04/12

No período de 03 á 15/04, dentro das comemorações dos 100 anos do cinema Olympia, serão exibidos filmes que fizeram sucesso neste cinema e que marcaram toda uma geração de espectadores. A intenção Da programação é resgatar a memória e a emoção destes clássicos do cinema para todas as gerações, mostrando a importância do cine Olympia dentro do circuito exibidor local em todas as décadas deste centenário. Do primeiro filme falado exibido no Olympia como “Alvorada do Amor” ao enorme sucesso do clássico “...E O Vento Levou”, o festival terá filmes exibidos com entrada franca e sessão às 18:30h (com exceção de “..E O Vento Levou” que terá sessão iniciada às 16h devido a longa duração do filme).
Confira a relação completa da programação com textos escritos pelo crítico Pedro Veriano e que tem o apoio da ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará):
Dia 03/04 – “ALVORADA DO AMOR” (The Love Parade) – Foi o primeiro filme falado a ser exibido em Belém, precisamente no dia 30 de novembro de 1930 no Olympia. Direção de Ernst Lubitsch. Com Maurice Chevalier e Jeanette MacDonald. Depois dele o gênero “opereta” chamou muitos espectadores. O som, em si, era uma novidade fascinante.
Dia 04/04 – “KING KONG” de Ernst B.Schoedsack e Merian C.Cooper - Produzido em 1933, foi a maior bilheteria do Olympia no inicio da fase sonora. O filme foi relançado por mais duas vezes nos cinemas concorrentes (Moderno e Independência).
Dia 07/04 – “A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS” (Around the World in 80 Days). Este filme marcou a chegada do ar condicionado e poltronas estofadas na tradicional sala. Direção de Michael Anderson, com David Niven e Catinflas. “Oscar” de 1956.
Dia 08/04 – “SINFONIA DE PARIS” (An American in Paris) - Os musicais da Metro faziam mais sucesso no sul do que em Belém, mas este ganhador do “Oscar” de 1951 chamou a atenção. É o exemplo feliz do sucesso das vesperais de domingo as sessões preferidas dos estudantes. Direção de Vincente Minnelli.
Dia 10/04 – “NESTE MUNDO E NO OUTRO” - Sucesso do final dos anos 40 ganhou até música brasileira. Dirigido pelos ingleses Michael Powell e Emeric Pressburger, o filme seduziu a platéia local com a sua trama fantástica e irônica.
Dia 11/04 – “VIRIDIANA”- Foi o filme que iniciou a série de sessões chamadas “Cinema de Arte” efetuadas aos sábados pela manhã no Olympia. Direção de Luis Buñuel.
Dia 12/04 – “O IMPÉRIO DOS SENTIDOS” - Marco do fim da censura nos cinemas brasileiros, o filme de Nagisa Oshima bateu o recorde de permanência em cartaz no Olympia (9 semanas). Também foi considerado o melhor do ano pelos críticos locais (APCC).
Dia 13/04 – “O FIM DO MUNDO” - Ficção cientifica produzida por George Pal e dirigida por Rudolph Maté (o fotógrafo de “A Paixão de Joana D’Arc”, clássico de T. Dreyer). O filme marcou a época dos protestos estudantis pela reforma do cinema em 1953. Deu margem a que o proprietário comprasse um terreno e anunciasse um outro cinema que dizia ser “o melhor do país”. Para muitos “o fim do mundo” foi o fim de um Olímpia bastante deteriorado.
Dia 14/04 – “SYRIANA”. Protagonizado pelo ator George Clooney, poderia ter sido o último filme a ser exibido no cine Olympia, caso a prefeitura de Belém não tivesse feito um contrato de administração do espaço em 2006.
Dia 15/04 – “...E O VENTO LEVOU” - Repetiu em Belém o sucesso mundial. Ganhou sessão especial para a imprensa, mais tempo em cartaz do que o comum, venda de ingresso em outros locais. E a metragem superou de longe a média dos filmes da época.
FESTIVAL CENTENÁRIO
CINE OLYMPIA
DE 03 À 15/04/12
HORÁRIO : 18:30H (COM EXCEÇÃO DE “..E O VENTO LEVOU” - SESSÃO ÀS 16:00h)
FILMES INDEQUADOS PARA MENORES DE 12 ANOS
FILME “O IMPÉRIO DOS SENTIDOS” INADEQUADO PARA MENORES DE 18 ANOS
APOIO : ACCPA
CINE OLYMPIA
DE 03 À 15/04/12
HORÁRIO : 18:30H (COM EXCEÇÃO DE “..E O VENTO LEVOU” - SESSÃO ÀS 16:00h)
FILMES INDEQUADOS PARA MENORES DE 12 ANOS
FILME “O IMPÉRIO DOS SENTIDOS” INADEQUADO PARA MENORES DE 18 ANOS
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